segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Por quê humanóide?

                                                       
Talvez você possa estranhar o título deste blog. A primeira impressão que ele pode causar, talvez, seja a de estar fazendo alguma referência a alguma obra da ficção científica ou da fantasia. Nestes mundos saídos da imaginação humana, existem um sem número de seres humanóides. Por exemplo, o ciclope, uma criatura mitológica das fábulas, que lembra um homem em quase tudo, exceto por ter apenas um olho no centro do rosto, ao invés de dois. Ele é um ser humanóide. Como outro exemplo, posso citar o monstro de Frankenstein, criado por um cientista que reuniu partes de cadáveres, e após juntar estes órgãos e membros cirurgicamente, usou eletricidade para dar vida à sua bizarra criação. De longe, parece um ser humano, mas em sua triste e trágica imitação da vida, também não o é. Não passa de um ser de forma humana, mas lhe falta muito para que seja humano de fato.

Mas não é exatamente disto que estou tratando aqui. Sabe, lendo os evangelhos de Jesus Cristo, descobrimos que ele, o próprio Cristo, é a imagem do ser humano perfeito idealizado por Deus, desde a criação, como todos deveríamos ter sido. Como o pecado corrompeu o homem ainda lá no Éden, na figura de um Adão desobediente e tentado a ser independente do seu Criador, a obra-prima de Deus teve que penar por um caminho tortuoso para voltar ao que deveria ser. Ao longo da história da humanidade, temos visto o homem marchando em sua trajetória de conquistas e evolução tecnológica, marcada com muito sangue, suor e lágrimas, na expectativa de ser melhor e mais eficiente,  mais forte e mais rápido, dominando e sendo servido, sempre às custas de um semelhante que tombou. O homem ainda quer ser independente de seu Criador, e nesse processo, simplesmente não pode se tornar aquilo que Deus idealizou para que ele seja.

Essa é nossa semelhança com os humanóides supracitados. Fomos idealizados para ser muito mais, mas resistimos a isso. Somos humanos? Por definição, claro que sim! Mas somos os humanos que Deus sonhou que seríamos? Não, em absoluto. Há um abismo de diferenças que nos separam de um humano de verdade, um abismo de diferenças com Jesus. Mas a grande notícia é que, por um amor que está além de nossa compreensão, o Criador nos convida a observar e andar como Cristo andou, tendo-o como modelo e professor. E se assim fizermos, ao longo dessa caminhada, iremos nos humanizando com o caráter de Jesus, o verdadeiro humano, o homem definitivo, e iremos deixando as diferenças para trás. Logo, deixaremos de ser humanóides, e seremos humanos de verdade, humanos como Deus nos projetou para que fôssemos. Isso é deixar de ser um esboço, um mero rascunho, pra ser a obra pronta! Isso só pode ser encontrado naquele que é homem perfeito, mas que também é Deus perfeito, Jesus, o "marco zero" na salvação da humanidade.

Tudo de bem!

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